sábado, 21 de janeiro de 2012

Um sábado qualquer

Rio de Janeiro. Ipanema. Um sábado qualquer.
Ela acordou com o sol batendo na janela. Havia esquecido de fechar as persianas, tudo bem. Levantou, preparou um café da manhã reforçado e enquanto se arrumava assistiu suas series preferidas na tv. Juntou a bolsa com uma canga, potetor solar, seu celular e o primeiro volume do livro "As entrevistas da Paris Review" e seguiu de bicicleta pela Lagoa ate o Jardim de Alah, dali foi pela orla ate a Praia do Leblon. Passou o dia deitada e lendo o livro que carregava. Inspirador, pensou. "Acho que todo jornalista e escritor deveria le-lo". Apesar de ter seguido a dica de Hemignway que dizie que "jornalismo só é bom quando abandonado a tempo", tinha muitos amigos jornalistas e foi neles que pensou quando terminou de ler as últimas linhas do grosso livro. "Já sao 18h", pensou, hora de ver minha novela. Juntou as coisas, pegou mais uma das bicicletas disponibilizadas pela prefeitura e seguiu a caminho de casa. Ao chegar no Jardim de Alah, onde deveria entrar para seguir pra casa, a bicicleta assumiu o comando e a levou ao fim da Praia. A garota aceitou. Acelerou a pedalada e pode sentir o ar se renovando.
Chegando lá devolveu sua guia, comprou uma agua de coco e apesar do tornozelo machucado subiu o solo irregular da Pedra do Arpoador. Por alguns minutos presenciou um grande espetáculo da natureza aplaudido por todos os presentes e pensou: "se estivesse em Curitiba estaria vendo a novela". Por essas e outras que escolheu o Rio de janeiro como lar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário