sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dias 2 e 3 - Barcelona

Como comecei a fazer as postagens da vigem atrasada vou me recuperar passando o diários dos 2 primeiros dias em Barcelona.

Dia 1 - 21/07 - Saída de Paris, chegada em Barcelona
Título: Pagando mico em Barcelona

Saimos pela manhã de Paris depois de tomar café da manhã ao lado do Hostel. 5 euros um café gostosinho. Pegamos um "transfer" com um motorista bastante mal-humorado (os franceses me lembram os curitibanos, bastante "agradáveis"). Passeamos pelo aeroporto Orly antes de pegar o avião, vimos coisas muito baratas. exemplo: Uma garrafa de Veuve Clicquot 30 euros.
Chegamos por volta das 14h em Barcelona, apesar do cansaço não dormi no avião, fiquei concentrada no meu livro* o qual finalizei.
Logo no avião percebi que teria dificuldades em entender o español. Nós, brasileiros, temos mania de achar que o espanhol é uma lingua fácil pela prox com o português, mas a velocidade com a qual a aeromoça falava impossibilitava qualquer entendimento. Primeiro momento onde preferi o inglês.
Logo que chegamos ao aeroporto El Prat ficamos encantados, aeroporto bonito e muito bem organizado. Pegamos um Aerobus e em pouco minutos chegamos em Eixample, nosso bairro.
Quando chegamos ao Hostel estava fechado. Meu pai, que fala um español muito melhor do que o meu foi na rua tentar telefonar para o responsável. Esperei sentada na escada. Em poucos minutos me aparece um espanhol bastante mal-humorado falando numa velocidade que nem eu, que falo rápido, consegui acompanhar. Fiquei olhando com cara de quem não entende nada. Pedi "pode falar mais devagar?", o "simpatico" me responde "Speak English?", "Yes, please".
Pronto, nos entendemos. Era o dono do Hostel explicando que este não tem portaria 24h e que eu deveria ter avisado a hora de chegada. Ele até me mandou um email, mas como estavamos em Paris, sem internet, não vi e não respondi. Mico número 1.
Meu pai chegou atrás meio nervoso, mas depois as coisas acalmaram e pudemos entrar no quarto onde descansamos um pouco antes de sair para rua.Primeiro fomos almojantar. Fiquei impressionada como pode-se comer bem gastando pouco. Por 14 euros temos direito a 1 entrada + prato principal + sobremesa e vinho. Comi maravilhosamente bem e me senti satisfeita pelo resto do dia.
Fizemos uma excelente escolha, o bairro Eixample, onde fica o Hostel, é como se fosse o centro da cidade. A poucas quadras do Hostel temos a Placa da Catalunya, ponto central de qualquer turismo em Barcelona.
Na Plaça da Catalunya é tb onde começas as Las Ramblas, uma longa rua que muda de nome a cada quadra e local de alguns pontos turisticos da cidade.
As Las Ramblas lembram um pouco da Rua XV em Curitiba, mas muito mais organizada e mais bonita. Cheia de turistas, abriga os artistas de ruas e uma das obras de Gaudi: O Palau Guell. Palácio que arquiteto projetou para seu "mecenas", Guell, para que pudesse morar e cultivar sua grande coleção de antiguidades. Infelizmente, quando chegamos ao palácio ele já estava fechado e podemos apenas curtir o lado de fora.
Em frente ao Palácio fica a Plaça Reial, um grande espaço onde envolta temos um grande prédio que me lembras os cortiços descritos nos livros de Arthur Azevedo.
Continuando pelas Ramblas chegamos a Rambla del Mar onde fica o Porto de Barcelona. Resolvemos ir ao Aquario que fica por ali. Diziam que era o maior e mais incrivel da Europa. Furada, não tem nada demais. O que fui em San Diego, Califórnia é muito melhor e meu pai afirma que o de Lisboa tb é.
Saímos do Aquario e fomos caminhando até o metro. No caminho passamos de Museu de Historia da Catalunya e pelo bairro Barceloneta, bairro cheio de botecos e jovens.
Fim de mais um dia de viagem e tive minha segunda decepção: o metrô do Rio é melhor que o de Barcelona.

*Livro: Só Garotos de Patti Smith. A história de amor, carinho e amizade entre a poeta e performer e o fotógrafo Robert Mappletorpe. Amei, devorei o livro, indico. Mostra que um grande amor pode virar uma grande amizade e como a luta por viver da arte e por correr atras de um sonho, vale a pena.

Dia 2 - 22/07 - Turismo em Barcelona
Título: Brasileiro é uma praga**

Infelizmente começamos nosso segundo dia muito tarde. Estamos ainda no fuso horário do Brasil e fomos dormir quase 3 da manhã. 22h no Brasil. Dormindo tarde acordamos mais de 10h.
Tomamos café e de cara encontramos o primeiro brasileiro do dia. O garçom do restaurante. E por melhor español que meu pai fale ele não engana um brasileiro morador de Barcelona. Depois, seguimos para Plaça da Catalunya. No caminho passamos pela Universidade de Barcelona e pelo Coliseum, teatro.

Tinhamos o plano de conhecer as obras de Gaudí no dia de hoje, mas achamos mais prático e barato, ao invés de ir de metro ou taxi para os lugares, pegarmos o Barcelona City Tour. Este é um daqueles onibus de 2 andare, existentes em muitas cidades, como Curitiba, por exemplo, que passa pelos principais pontos turisticos da cidade. Nele temos a opção de pegar a linha verde, vermelha ou azul, escolhemos a verde. Por 23 euros passamos o dia passeando.
Neste onibus podemos descer em qualquer um dos seus pontos e ficar até a hora que quisermos podendo pegar outro onibus dele que passar.
Passamos primeiro pela Catedral Gotic, Port Vell, Museu Histórico da Catalunya e Barceloneta que não descemos, pois já tinhamos passado por esses lugares na noite anterior. Depois passamos pelo Port Olimpic (nova Barcelona, criada para os Jogos Olimpicos de 1992) e pelas praias de Barcelona,mas descemos apenas na Torre Agbar, apelidada pelo papai John de "pepino", pois parece um.
Em frente a torre tinha um centro comercial, um shopping de céu aberto, onde fiz a festa na Zara. Aqui na Espanha a Zara é como uma C&A. Aproveitei, gastei uma grana mais sai com o guarda roupa renovado.
Logo depois fomos para Sagrada Familia, obra mais importante de Gaudí e de Barcelona. Antes de qualquer coisa fomos almoçar. Mais uma vez comemos muito por pouco, mas a comida não era tão boa quanto na noite anterior. Tentamos achar o restaurante indicado pela Fernanda, mas não encontramos.
Fomos até a Sagrada Familia, mas a fila que tinha para compra ingresso nos assustou. Como tinhamos pouco tempo antes que fechasse resolvemos voltar com calma amanhã, mas tiramos boas fotos do exterior.
Seguimos para o Parq Guell, outra obra de Gaudí financiada por Guell. Lugar lindo e cheeeeio de brasileiros, como não podia ser diferente.
O onibus seguiu pelo Monte Tibidabo e Hospital San Paul, mas não descemos. Descemos apenas na La Pedrera, outra obra de Gaudí onde tinha uma exposição muito bacana de fotos. E seguimos a pé até a Casa Batló
Voltamos para o hotel e como queremos acordar cedo para ir a Sagrada Familia, resolvemos fazer um programa leve. Fomos ao cinema assistir Midnight in Paris, que já havia visto, mas meu pai ainda não. Logo que o filme começou decepção: filme dublado. Depois descobri que quase todos os cinemas os filmes são dublados.
Jantamos e voltamos pro hotel. No caminho percebi uma coisa: meu pai deve ter sangue japonês (só quem tem sangue japones que tira foto até do cardápio). Amanhã tem mais.

**Nesses 3 dias de Europa percebi uma coisa: Brasileiro é igual MC Donalds, tem em toda esquina.

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